segunda-feira, 30 de agosto de 2010
O círculo
Vejo pontos perenes
Pontos dando voltas
Pontos brancos
Os pontos transformam-se em curvas
Em setas, em retas
Mas permanecendo com o seu ar límpido
O longe atravessa tudo que encontra-se mais próximo
O próximo chega levando o longínquo a uma nova forma
Tudo se repete
Curvas, setas, retas
O ponto, os pés
O ponto, as pernas
O ponto, os braços
O ponto, a cabeça
O ponto, o ser.
O ser tange a luminosidade do mundo exterior
Canta,dança,sorri
O seu canto foge com o sofrimento
A sua dança movimenta os sentimentos
E seu sorriso a esperança do amanhã.
sábado, 28 de agosto de 2010
escadarias
As escadarias
O subir torna-se o mais longo trajeto da minha existência
O descer a leveza do corpo diante do céu
Subir torna-me mais ofegante
Descer, o suspiro de que algo irá me deixar atordoada
O descer me induz a subida
E a subida a prazerosos ciclos
Homens, mulheres
Homens, meninos
Meninas, mulheres
Todos
Chove as lágrimas
De amor
De ternura
O do não saber
De repente o acordar
E tudo volta a uma linha
Os degraus desapareceram
E as pessoas voltam-se as suas origens
O ponto, onde o fim é só o começo
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
subway/tempos modernos
Boa noite, bom-dia, boa-tarde
Pão, Queijo, presunto, azeitona, alface Molho
15 ou 30 cm?
Pão quatro queijos, italiano, parmesão
Molho
Queijo, presunto, azeitona, alface
...
Pão, Queijo, presunto, azeitona, alface Molho
15 ou 30 cm?
Pão quatro queijos, italiano, parmesão
Molho
Queijo, presunto, azeitona, alface
...
Nos grandes shoppings de Salvador encontramos diversos espaços nos quais proporcionam aos cidadãos variados tipos de alimentação, dentre eles os que trazem mais danos a saúde e os que aderem ingredientes mais leves. Esse último, mais conhecido como SUBWAY. Se se tratar da comida em si, é perceptível o quão é mais saudável se comparado as outras lanchonetes como, mc Donald, Bob´s, etc. Mas, não analisarei esse aspecto, mas sim o modo de atendimento, a maneira como os funcionários recepcionam a clientela.
Boa noite, bom-dia, boa-tarde
Pão, Queijo, presunto, azeitona, alface Molho
15 ou 30 cm
Pão quatro queijos, italiano, parmesão
Molho
Queijo, presunto, azeitona, alface
....
Imagine você, caro leitor se trabalhasse num local em que passa o dia todo fazendo e falando as mesmas coisas. Torna-se algo costumeiro no dia-a-dia desses trabalhadores. A consciência se adquire a partir do momento que o ser tem consciência de que a consciência existe. O homem se auto-constrói,se auto-produz,é um vir a ser. Nesse aspecto, percebe-se de forma notória que nesse ambiente “profissional” o pensar não faz muito parte da vida repetitiva que levam esses funcionários. Até para fazer contas mais simplórias, a calculadora torna-se a solução dos problemas para esses. Esse instrumento torna-se mãe dos burros (ironia). Tudo ocorre de maneira mecânica, automática, fazendo com que sejam meros instrumentos de dominação em benefício do sistema capitalista vigente. Esse por sua vez, representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital.
Imagine você, caro leitor se trabalhasse num local em que passa o dia todo fazendo e falando as mesmas coisas. Torna-se algo costumeiro no dia-a-dia desses trabalhadores. A consciência se adquire a partir do momento que o ser tem consciência de que a consciência existe. O homem se auto-constrói,se auto-produz,é um vir a ser. Nesse aspecto, percebe-se de forma notória que nesse ambiente “profissional” o pensar não faz muito parte da vida repetitiva que levam esses funcionários. Até para fazer contas mais simplórias, a calculadora torna-se a solução dos problemas para esses. Esse instrumento torna-se mãe dos burros (ironia). Tudo ocorre de maneira mecânica, automática, fazendo com que sejam meros instrumentos de dominação em benefício do sistema capitalista vigente. Esse por sua vez, representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital.
No término, esses rôbos (afeições humanas) saem estressados e cansados dessa alvitante jornada de trabalho diária. Ao abordar esse assunto, fiz uma analogia com o filme Tempos Modernos de Charlin Chaplin que tem como protagonista central Carlitos. Além disso,tem como foco principal a era industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho.É nesse ponto que relaciono com a SUBWAY.Se fizermos algumas comparações com o filme ,há semelhanças contundentes tanto nas ações,gestos,e estrutura do local.(foto acima).
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Estudo!??Mais uma vez, de forma contundente, volto a uma abordagem que na minha visão torna-se necessária no momento em que mostro a minha indignação perante adolescentes que detêm de algo mais prazeroso ao ser humano: estudar. Ao assistir uma reportagem no fantástico, precisamente 01-08-10 num bloco denominado jogo da verdade, mostra-se jovens que participam de um jogo no qual, aparentemente falam a verdade uns para os outros. Numa roda, eles sentam-se e começa a argüição. Ah... Críticas?Será que devo ficar calada e ouvir tudo o que me transmitem na mídia?É justamente o que mais uma vez “bato na mesma tecla” ao dizer que é sempre bom buscar outras fontes para apreender tudo o que a vida nos proporciona.
O ponto chave da questão desse meu comentário a respeito desse quadro no fantástico não é em si o jogo, mas até onde o ser humano é capaz de tornar o estudar como algo que não deve ser inerente ao ser humano ou ao menos a sua importância a esse. Dentre os adolescentes, encontra-se Patrícia que declara aos telespectadores “- odeio estudar, para quê estudar? Já estudei demais!” No entanto,quando essa jovem se refere a festas,baladas, seu ânimo é outro. Pasmem!Essa atitude não é algo de aplausos, mas sim de vergonha. Felizmente, nem todas as mentes jovens desse país pensam como essa garota.
Ao ver esse depoimento pensei muito na questão da escolaridade que muitas pessoas não têm, e que na maioria das vezes não é simplesmente por que não querem estudar, mas sim por falta de opção, no caso, abdicar de ser um “conhecedor das palavras”, por exemplo, e trabalhar para sustentar a família ou àqueles que estudam em situações precárias de ensino público e que desejam ter aulas, mas, no entanto nem sempre conseguem com êxito esse objetivo por conta da ausência/falta de professores. Outro momento do documentário foi quando essa mesma jovem foi para a escola e em plena aula de química ela estava com o fone de ouvido e de costas para o professor. O estudar é um modo para que a evolução seja o prosseguir, o obter uma consciência direcionada ao homem-natureza, natureza-homem, homem-mundo, mundo-homem, homem-homem.
Sem mais comentários!
O ponto chave da questão desse meu comentário a respeito desse quadro no fantástico não é em si o jogo, mas até onde o ser humano é capaz de tornar o estudar como algo que não deve ser inerente ao ser humano ou ao menos a sua importância a esse. Dentre os adolescentes, encontra-se Patrícia que declara aos telespectadores “- odeio estudar, para quê estudar? Já estudei demais!” No entanto,quando essa jovem se refere a festas,baladas, seu ânimo é outro. Pasmem!Essa atitude não é algo de aplausos, mas sim de vergonha. Felizmente, nem todas as mentes jovens desse país pensam como essa garota.
Ao ver esse depoimento pensei muito na questão da escolaridade que muitas pessoas não têm, e que na maioria das vezes não é simplesmente por que não querem estudar, mas sim por falta de opção, no caso, abdicar de ser um “conhecedor das palavras”, por exemplo, e trabalhar para sustentar a família ou àqueles que estudam em situações precárias de ensino público e que desejam ter aulas, mas, no entanto nem sempre conseguem com êxito esse objetivo por conta da ausência/falta de professores. Outro momento do documentário foi quando essa mesma jovem foi para a escola e em plena aula de química ela estava com o fone de ouvido e de costas para o professor. O estudar é um modo para que a evolução seja o prosseguir, o obter uma consciência direcionada ao homem-natureza, natureza-homem, homem-mundo, mundo-homem, homem-homem.
Sem mais comentários!
Covarde
A covardia enfraquece o espírito
Some com a bravura
Covarde
A covardia é o desvio, é a fraqueza
Não!
Não!
Covarde
O grito dos mais fortes
A audácia leva ao mais puro êxito
Covarde, não
Sou a coragem
Da não submissão
Não, não e não
Sou a voz que grita
Por felicidade, por amor e respeito
Respeito!Quero respeito!
Saia essa tristeza
Venha a paz na minha alma
Que ela chegue e traga a luz
Daí me coragem e determinação
Determinação!
Para que eu cante de forma
A sair dessa prisão
Que me atormenta em dias alternados
Quando não me dá sossego
Zzzzzzz...
Desperte!Desperte!
Zzzzzzzzz...
Acordei e ainda estou na obscuridade
Até quando!
Até mais uma vez eu ter coragem!
A covardia enfraquece o espírito
Some com a bravura
Covarde
A covardia é o desvio, é a fraqueza
Não!
Não!
Covarde
O grito dos mais fortes
A audácia leva ao mais puro êxito
Covarde, não
Sou a coragem
Da não submissão
Não, não e não
Sou a voz que grita
Por felicidade, por amor e respeito
Respeito!Quero respeito!
Saia essa tristeza
Venha a paz na minha alma
Que ela chegue e traga a luz
Daí me coragem e determinação
Determinação!
Para que eu cante de forma
A sair dessa prisão
Que me atormenta em dias alternados
Quando não me dá sossego
Zzzzzzz...
Desperte!Desperte!
Zzzzzzzzz...
Acordei e ainda estou na obscuridade
Até quando!
Até mais uma vez eu ter coragem!
feito por Luciene C.
A vida é da cor que você pintar.
A vida é da cor que você pintar. Essa frase expressa realmente a formação do ser humano no que tange a sua maneira de enxergar o mundo que o rodeia e traçar seus caminhos de forma satisfatória ou não. Fazendo um link dessa citação de Mário Bonatti com um grande filósofo chamado Sartre iremos as profundezas da personalidade humana. Primeiramente, esse último, denominado como militante da liberdade aborda de forma magnífica a questão do SER do indivíduo, não sei se isso é algo que já faz parte da sua natureza humana, mas, tende a sempre desviar-se dos seus atos, principalmente no que diz respeito aos mais sórdidos. E, é nisso que entra a questão do “se Deus não existe, tudo é permitido”. A título de enfatizar, significa que as pessoas não mais ficarão ilesas dos seus atos, o assumir o que fez é o ponto chave da questão. Se Deus não existe a quem culpar?Percebe-se no dia-dia o quanto ouvimos a seguinte frase: “-foi Deus quem quis assim”. Na verdade, isso nada mais é que uma fuga da própria responsabilidade na qual não cabe a um ser onipotente, onisciente. Mas sim a si próprio.
Não há escapatória!A nossa identidade é dada por nós mesmos, se somos hoje isso que nós somos não foram os nossos pais que nos transformaram, nem ao menos a sociedade, mas sim nós mesmos. O que fazemos das nossas vidas é o que vai fazer de nós, homens/mulheres com os defeitos e qualidades que só o futuro dirá. Têm-se a partir dessa análise que o homem,quando eu digo o homem estou me referindo à raça humana,existe para depois ter a sua essência, dito essência como aquilo que identifica esse. Esse raciocínio me faz lembrar do filósofo Descartes como a sua célebre frase: “penso,logo existo” ou dubito,ergo cogito,ergo sum.Na verdade,existimos para depois tornarmos um ser pensante.A mesma analogia fazemos a relação da existência x essência.
O homem detém de características que são dignas de serem estudadas para absorver respostas do porque de certos comportamentos. Sartre, então, entra na questão de um dos meios que o indivíduo age diante do seu meio social: a má-fé. A tentativa de mostrar para o outro ser “isso”, mas na verdade é “aquilo”; é ser algo que não é. Seria a principal denotação para essa palavra. Olhe que raciocínio magnífico: se o ser humano é algo, alguma coisa, para que essa tentativa, esse esforço de ser algo que não é o que realmente ele é?Conclusão: não somos nada do que aparentamos ser, é claro!É uma dissimulação. Agora repare: não somos nada do que falseamos, mas não por que somos outra coisa, mas sim por que NÃO SOMOS COISA NENHUMA!Como já discutido anteriormente, não vinhemos com algo determinado, com uma essência.
feito feito por Luciene.C
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
É preciso saber viver
Viva tudo
Viva o nada
O tudo que o mundo te oferece
O nada que te dá inspiração para viver o tudo
O tudo pode até ser perigoso
O nada pode ser o martírio
Tudo, nada,
Nada, tudo
É preciso saber viver
O nada o leva ao caminho do mundo faz tudo
O tudo, o carpe diem
O equilíbrio existe
Tudo, nada
Nada,tudo
Tudo, tudo é exacerbado
Nada, nada é desistir, é o desalento
É o comodismo do ser
Viva, viva
Antes que o tudo se transforme em nada
E o nada o leve ao sofrimento
feito por Luciene.C
Viva tudo
Viva o nada
O tudo que o mundo te oferece
O nada que te dá inspiração para viver o tudo
O tudo pode até ser perigoso
O nada pode ser o martírio
Tudo, nada,
Nada, tudo
É preciso saber viver
O nada o leva ao caminho do mundo faz tudo
O tudo, o carpe diem
O equilíbrio existe
Tudo, nada
Nada,tudo
Tudo, tudo é exacerbado
Nada, nada é desistir, é o desalento
É o comodismo do ser
Viva, viva
Antes que o tudo se transforme em nada
E o nada o leve ao sofrimento
feito por Luciene.C
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Abordagem sobre o tema aborto
A reportagem exibida pelo fantástico, no domingo 01/08/10 feita em cidades como Belém, Rio de Janeiro e Salvador mostra de forma explícita o quanto as pessoas, em geral, arriscam suas vidas em prol do seu próprio “benefício”. Digo benefício entre aspas, pois até que ponto fazer aborto traz pontos positivos para o bem-estar do indivíduo?Primeiro, está à questão do psicológico:” - matei meu filho” Segundo: -“o que isso poderá acarretar no meu processo metabólico, será que vou poder ter outros filhos?Ou meu útero vai estar em perfeitas condições para eu seguir meu caminho?”Perguntas são freqüentes na mentalidade de muitas mulheres que trilham nesse mundo do aborto clandestino.
Mais de cinco mulheres brasileiras já fizeram aborto pelo menos uma vez (pasma). Dando ênfase na reportagem assistida por mim, fiquei bastante reflexiva no momento em que assisti essa e fiz muitas indagações ao seu respeito: a primeira dela seria o quanto essa abordagem em relação a esse tema é importante, principalmente aos adolescentes, que se fizermos uma analogia com o período dos nossos antepassados, estão bem mais á flor da pele e com a questão da sexualidade mais em torno do seu meio social. A essas, é preciso alertar mesmo que aborto é uma questão que como dito a cima, ao mesmo tempo em que ocasiona uma solução, traz também a sua oposição: o prejuízo. Esse último pode ser dito no que se refere aos riscos de vida que certos métodos podem trazer como curetagem ou sucção. Esse, principalmente é um dos mais nocivos para o ser, pois segundo mostrado na reportagem há casos registrados que ocorreram perfurações de grande profundidade no útero de várias mulheres-meninas.
Relacionando esse fato com um médico conhecido em Salvador-Bahia Paulo Sá ele diz: “- eu fazia por sucção, mas, também sucção é um método eficaz só para gravidez muito pequena. Mas depois que vi um caso de um útero muito mole, e perfurou o intestino e o útero, eu aí fiquei com medo da sucção.” A segunda indagação feita por mim se diz respeito à questão da legalização do aborto. Não dando ainda a minha posição em relação a isso, deixo-os curiosos. A terceira - será que são apenas as classes laboriosas que praticam esses atos ditos contra legem?Um fato curioso dessa reportagem é que, não sei se de forma proposital (ironia) leva-nos a crer isso. A quarta - será que depois dessa reportagem os médicos e os outros envolvidos nesses atos de clandestinidade citados vão ter alguma punição?Se, não for pelo conselho Federal de medicina, que seja pelo direito, esse que a meu ver tem a principal função de reger o comportamento do ser e impor regras, normas nas quais esses devem seguir de forma a garantir os direitos da humanidade. E, caso não sigam essas condutas que tenham a coação, a chamada coatividade do direito. Ações que devem ser referidas principalmente a esses médicos que agem no convívio social.
Por fim, a última reflexão a respeito não do tema em si, mas da reportagem é o seguinte: a mídia é a principal fonte de comunicação para as pessoas que desejam adquirir certa informação a respeito do que está acontecendo na sua sociedade. Essa reportagem pode ser transmitida de duas formas aos telespectadores. Primeiro, como um meio de alertar as pessoas do risco que é a questão das clínicas clandestinas. E, em contraposição, surge a alienação, no momento em que muitos que assistem aderem os conhecimentos que antes não tinham no que se refere aos lugares que fazem essa prática. E, que de certa forma pode até influenciá-los a freqüentarem os locais. Digo isso, pois em certo momento, o nome do local onde se faz aborto não foi ao menos colocado uma tarja preta. Para clarificar, é claro, que esse texto são observações e constatações feitas de modo subjetivo.
Mais de cinco mulheres brasileiras já fizeram aborto pelo menos uma vez (pasma). Dando ênfase na reportagem assistida por mim, fiquei bastante reflexiva no momento em que assisti essa e fiz muitas indagações ao seu respeito: a primeira dela seria o quanto essa abordagem em relação a esse tema é importante, principalmente aos adolescentes, que se fizermos uma analogia com o período dos nossos antepassados, estão bem mais á flor da pele e com a questão da sexualidade mais em torno do seu meio social. A essas, é preciso alertar mesmo que aborto é uma questão que como dito a cima, ao mesmo tempo em que ocasiona uma solução, traz também a sua oposição: o prejuízo. Esse último pode ser dito no que se refere aos riscos de vida que certos métodos podem trazer como curetagem ou sucção. Esse, principalmente é um dos mais nocivos para o ser, pois segundo mostrado na reportagem há casos registrados que ocorreram perfurações de grande profundidade no útero de várias mulheres-meninas.
Relacionando esse fato com um médico conhecido em Salvador-Bahia Paulo Sá ele diz: “- eu fazia por sucção, mas, também sucção é um método eficaz só para gravidez muito pequena. Mas depois que vi um caso de um útero muito mole, e perfurou o intestino e o útero, eu aí fiquei com medo da sucção.” A segunda indagação feita por mim se diz respeito à questão da legalização do aborto. Não dando ainda a minha posição em relação a isso, deixo-os curiosos. A terceira - será que são apenas as classes laboriosas que praticam esses atos ditos contra legem?Um fato curioso dessa reportagem é que, não sei se de forma proposital (ironia) leva-nos a crer isso. A quarta - será que depois dessa reportagem os médicos e os outros envolvidos nesses atos de clandestinidade citados vão ter alguma punição?Se, não for pelo conselho Federal de medicina, que seja pelo direito, esse que a meu ver tem a principal função de reger o comportamento do ser e impor regras, normas nas quais esses devem seguir de forma a garantir os direitos da humanidade. E, caso não sigam essas condutas que tenham a coação, a chamada coatividade do direito. Ações que devem ser referidas principalmente a esses médicos que agem no convívio social.
Por fim, a última reflexão a respeito não do tema em si, mas da reportagem é o seguinte: a mídia é a principal fonte de comunicação para as pessoas que desejam adquirir certa informação a respeito do que está acontecendo na sua sociedade. Essa reportagem pode ser transmitida de duas formas aos telespectadores. Primeiro, como um meio de alertar as pessoas do risco que é a questão das clínicas clandestinas. E, em contraposição, surge a alienação, no momento em que muitos que assistem aderem os conhecimentos que antes não tinham no que se refere aos lugares que fazem essa prática. E, que de certa forma pode até influenciá-los a freqüentarem os locais. Digo isso, pois em certo momento, o nome do local onde se faz aborto não foi ao menos colocado uma tarja preta. Para clarificar, é claro, que esse texto são observações e constatações feitas de modo subjetivo.
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